terça-feira, 26 de junho de 2012

Secretaria de Saúde leva informações sobre drogas e DST’s/Aids a Bunge



Filhos assimilam atitudes e comportamentos dos pais. Talvez nem todos concordem com isso e, certamente, essa não é uma regra geral, mas em boa parte das vezes, aquilo que pais e adultos fazem serve, sim, como referencial para quem está formando personalidade e caráter.

 Por isso, tão importante quanto educar crianças e adolescentes também é informar e orientar adultos. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha em parceria com empresas e/ou entidades/instituições realizando palestras sobre os mais diversos assuntos. Semana passada as enfermeiras Marines Uhde e Luciane Mayer, falaram para um grupo de 272 funcionários e colaboradores da Bunge.

 De acordo com Luciane Mayer, que é coordenadora da Vigilância Epidemiológica, essas oportunidades de parcerias são essenciais para a implantação e consolidação de uma política de prevenção em saúde pública, na medida em que permitem levar informação e conhecimento às pessoas, derrubando tabus e preconceitos.


“Para mudar qualquer atitude, é preciso antes olhar diferente e o que traz luz a esse novo olhar é o conhecimento, é a informação”, diz. Mas para Luciane, o feedback da palestra, que tratou sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e Aids, não foi nada animador: muitos casais ainda resistem ao uso de preservativos. 


“Entre os casados, a maioria admite não fazer uso da camisinha”, diz. Nessa perspectiva, segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, há especialistas que apostam na construção de um novo padrão de comportamento, a partir do momento em que os pais incentivarem o uso do preservativo desde o início da vida sexual dos filhos.


 “Se a descoberta do sexo e do prazer acontecer simultaneamente com o uso da camisinha, no futuro teremos uma geração mais protegida e preparada para as práticas de prevenção”, diz Luciane. Se no comportamento sexual, os modelos são importantes, da mesma forma acontece em relação ao uso de drogas. Para a coordenadora da Secretaria de Saúde, Marines Uhde, a probabilidade de encontrar adolescentes e jovens fumantes e/ou consumidores de bebidas alcoólicas em famílias nas quais adultos também sejam usuários. 


“As práticas dos adultos são referenciais e tendem a ser reproduzidas por crianças e adolescentes. Dificilmente uma criança, cujo pai fume ou consuma bebidas alcoólicas, entenderá corretamente a mensagem quando ele diz que aquilo faz mal, é coisa de adulto”, observa. Pontuar essas questões, segundo Marines, é importante para que as pessoas adultas comecem a se policiar, evitando que seus filhos presenciem esses comportamentos. 


As drogas lícitas, segundo ela, são muitas vezes a porta de entrada para outros tipos como maconha, cocaína e crack, entre outras. “Não há nenhum exagero em dizer que as drogas hoje constituem uma das principais senão a principal preocupação das famílias. Mas, muitas vezes os pais não se dão conta de que ao consumir drogas lícitas, eles estão acenando aos filhos um caminho que poderá ser sem volta”, observa.


Fonte: Assessoria

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