sexta-feira, 8 de junho de 2012

Médicos de Várzea Grande (MT) decidem paralisar as atividades


Os médicos da rede pública de Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá, decidiram entrar em greve a partir de segunda-feira (11). Conforme o sindicato da categoria, os médicos decidiram em assembleia pela paralisação e cobram melhores condições de trabalho. A Secretaria Municipal de Saúde afirma que já foi notificada sobre a greve.
A partir de segunda-feira, os cerca de 350 médicos que trabalham na rede municipal de saúde devem paralisar as atividades. Apenas os atendimentos de urgência e emergência devem ser mantidos, além de 30% do funcionamento nas policlínicas e Pronto-socorro.
De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), entre as principais reivindicações da categoria está o reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, parte do acordo firmado ainda este ano entre a Secretaria de Saúde de Várzea Grande e os médicos não está sendo cumprido.
De acordo com Arlan Azevedo, presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, a paralisação foi decidida em assembleia que ocorreu na última segunda-feira (4). “Nós alertamos os profissionais que os atendimentos não podem ser completamente interrompidos. A população não pode ficar em uma situação pior do que já está”, pontuou Azevedo.
O secretário de Saúde de Várzea Grande, Marcos José da Silva, informou ao G1 que já foi notificado da greve e que discorda da paralisação, pois apenas alguns pontos do acordo não estão sendo cumpridos. “Alguns itens que nós entendemos que não são necessários para o atendimento dos pacientes é que não cumprimos. Mas, com toda certeza, 90% das reivindicações da categoria foram cumpridas”, garantiu o secretário. Ele informou ainda que continua aberto a negociações com os profissionais.
Greve 
Em fevereiro deste ano a os médicos permaneceram em greve durante 23 dias. Na época, com o atendimento interrompido na rede pública de saúde do município, muitos pacientes tiveram que ser encaminhados aos postos de saúde e para o Pronto-Socorro de Cuiabá, causando sobrecarga nas unidades.

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