Os novos prefeitos de Cáceres Francis Maris (PMDB) e Rondonópolis Percival Muniz (PPS) resolveram não fazer festa de Carnaval neste ano porque se viram sem recursos ou resolveram economizar dinheiro e investir nas áreas essenciais como Saúde e Educação. A notícia decepciona a comunidade jovem e festeira, mas agrada aqueles que não gostam da gandaia e defende melhor aplicação do dinheiro público.
A alternativa encontrada pela Prefeitura de Cáceres para amenizar a reação negativa da população foi fazer uma parceria com a iniciativa privada para o feriado nacional não passar em branco. Lá a festa intitulada “popular” está sendo organizada por Pedro Correia Produções, terá cobrança de ingressos para camarotes e áreas Vips e entrada franca para o ambiente da pista.
De acordo com o responsável pelo marketing da empresa, Reginaldo Marques, o Big Regis, e o coordenador de Comunicação da Prefeitura, Thiago Almeida, o Executivo municipal não terá custo algum e o apoio será apenas para a viabilização dos alvarás com celeridade. Ainda segundo ele, no ano passado a Prefeitura de Cáceres gastou R$ 200 mil com os festejos, mas este ano a prefeitura não tinha um centavo para fazer as celebrações carnavalescas.
Em Rondonópolis, o prefeito buscou um caminho semelhante. Ao estimar que o evento iria custar aos cofres públicos R$ 1 milhão e que em caixa só haviam R$ 300 mil, o prefeito preferiu romper a tradição e abrir mão do Rondofolia. Ele preferiu investir o dinheiro no combate ao mosquito transmissor da dengue e em OperaçãoTapa-Buraco do que fazer um evento carnavalesco mais simples.
Percival também percebeu que um grupo de promotores de evento se interessou em fazer uma festa privada e se propôs a doar o espaço. Em contrapartida, ele exigiu que o ingresso tenha um preço acessível, R$ 5 ou valor aproximado. Lá a comercialização da festa causou estranheza, pois o presidente da Câmara, vereador Ibrahim Zaher (PSD), é um dos organizadores do evento.
Fonte: Glaucia Colognesi
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