Os moradores de Nova Marilândia irão às urnas no próximo dia 07 de Outubro para escolher o sucessor do prefeito Juvenal Alexandre da Silva, até aí nenhuma novidade, eleitores de outras 5.568 cidades brasileiras farão o mesmo para definir quem comandará suas cidades nos próximos quatro anos.
Ocorre que como em outros 112 municípios do país, Nova Marilândia possui apenas um candidato à prefeitura, isso porque os partidos se uniram na cidade, em torno de um nome, numa coligação que reúne 7 legendas (PR / PMDB / PT / PP / PSD / PSB / DEM) denominada “União por Nova Marilândia”, capitaneada pelo Bacharel em Direito Wener Santos e a candidata à vice Vilma Fernandes.
Com população que se aproxima de 5 mil habitantes e economia baseada na avicultura, e forte programa de industrialização de matérias primas como o frango, por exemplo, Nova Marilândia experimenta um crescimento positivo na última década, impulsionando inclusive a economia de outros municípios no seu entorno. A pequena cidade encravada no coração do Médio Norte de Mato Grosso é destaque nacional desde 2001 com as politicas de geração de emprego e renda desencadeada pelo ex-prefeito José Aparecido dos Santos, que hoje é Senador da República representando a cidade e o Estado no Senado Federal.
Soa estranho, mas esta é mais uma eleição sem adversários no município, a exemplo do que aconteceu em 2004, sendo assim é considerada normal do ponto de vista legal, haja vista que não há vedação na legislação eleitoral para casos assim.
O processo eleitoral em cidades pequenas seria menos doloroso e traumático, com ganhos importantes para a sociedade, se as lideranças politicas se unissem na defesa dos anseios da população, no entanto em muitos, a paixão politica, interesses pessoais e de grupos dificultam o amadurecimento politico dos eleitores, causando disputas desnecessárias e embates com cicatrizes profundas.
Mesmo diante de um quadro completamente favorável, o candidato único Wener Santos, evita o clima de “já ganhou” e percorreu todos os bairros das cidades e comunidades rurais, divulgando seu plano de governo e ouvindo a população para construir suas metas administrativas a partir de 2013.
Santos precisa de apenas um voto válido, isso mesmo, um voto válido para sair vitorioso do pleito, ou seja, apenas o seu voto para ser eleito prefeito de Nova Marilândia. Os votos brancos e nulos não ameaçam sua eleição, logo, se todos os moradores anularem seus votos, mas Wener Santos votar nele mesmo, ganha a eleição, pois será considerado como 100% de votos válidos, e passa a administrar a cidade que mais avançou economicamente nos últimos anos.
Santos só seria derrotado se não receber nenhum voto ou se a nulidade atingir mais da metade dos votos, nulidade essa que não se refere a votos brancos e nulos, o que é praticamente impossível, se considerar a influência da sua família, que tem como principal cabo eleitoral um Senador da República e ex-prefeito da cidade por três mandatos.
A informação acabou ganhando maior notoriedade, depois que a Juíza da 17ª Zona Eleitoral de Arenápolis, Augusta Prutchansky Gomes, ter confirmado em entrevista a uma emissora de rádio local, que o candidato republicano necessita apenas do seu voto para sair vencedor das eleições municipais.
Embora esteja em posição confortável, Wener Santos deixou claro que concluirá visitas a todas as casas e conversará com praticamente todos eleitores da cidade, e disse acreditar na consciência da população no sentido de demonstrar maturidade no momento do voto.
“Quero contribuir com o crescimento da minha cidade, administrando-a com respeito, responsabilidade e ainda o compromisso de retomar seu desenvolvimento econômico e social, consolidando nossa econômica” frisou Wener Santos.
Fonte: Assessoria
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