A umidade
relativa do ar chegou a ficar abaixo de 20% no estado
Com altas temperaturas ocasionadas pela massa de ar seco que está estacionada na região Centro- Oeste do estado e a baixa umidade do ar que alcança níveis críticos, em torno dos 20% nos próximos meses em Mato Grosso, muitas escolas já suspenderam as aulas de educação física ao ar livre. Algumas delas também oferecem melhores condições de climatização com a instalação de ventiladores e bebedouros próximos à quadras de áreas cobertas.
As medidas são recomendações da secretaria estadual de Saúde para que as escolas suspendam exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre as 10h e 16h, evitando aglomerações em ambientes fechados, quando a umidade relativa do ar alcançar os índice em torno de 12% a 20%.
A secretaria de Educação de Mato Grosso alerta que as escolas estão autorizadas a substituir as atividades físicas devido ao calor, mas ainda não oficializou nenhum pedido de suspensão.
A Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, optou por substituir as aulas de educação física nas três quadras abertas e uma fechada para as salas de aula. Em outras ocasiões, as atividades físicas são substituídas por esportes que exigem menos esforço físico.
''Neste período os alunos jogam xadrez, dama, bozó, tênis de mesa e outras atividades. Apesar das atividades demandarem pouco esforço físico a orientação que damos é para os que os alunos bebam bastante água'', afirmou o professor de educação física Antônio de Castro.
Segundo a professora de educação física de uma escola particular de Cuiabá, Paula Brunetto, a exposição dos alunos à intensas atividades físicas em condições climáticas de pouca umidade e muito calor diminui a resistência e pode causar mal estar aos estudantes. ''A umidade do ar estando baixa e eles fazendo atividade física com mais intensidade, pode ocasionar doenças respiratórias. Com as atividades de baixa intensidade, a criança não sofre nenhuma reação física'', afirmou a professora.
Já na Escola Estadual Bela Vista, a alternativa adotada foi a substituição da prática de esportes pela pesquisa em temas esportivos no laboratório de informática. Apesar de o método não agradar muito aos estudantes, eles acabam sendo convencidos pelos benefícios das atividades. ''Na quadra é mais divertido, mas quando me acostumar a ficar na informática não vou querer mais ir para as quadras'', confessou a estudante Juliana Salazar, de 13 anos.
Fonte: G1 MT
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