Baixa umidade do ar aumenta o risco de doenças respiratórias |
O período de inverno é conhecido pelo aumento na ocorrência de várias doenças respiratórias, como gripes, resfriados e alergias.
A baixa umidade do ar, que tem sido constante neste período, demanda o dobro de atenção da população, Isso porque, nesses períodos, as vias respiratórias ficam mais ressecadas, favorecendo os problemas respiratórios.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou, nesta segunda-feira (6), que a umidade relativa do ar pode chegar, no período vespertino, a 30% ou menos em algumas cidades da região Noroeste de Mato Grosso, nível considerado de alerta à população pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
Em Cuiabá, a previsão do tempo aponta temperatura máxima de 35ºC. A umidade relativa do ar, na Capital, pode baixar até 35%.
Os níveis ideais, segundo a Organização Mundial de Saúde, variam de 30 a 60%.
Alguns problemas decorrentes da baixa umidade do ar, segundo o informativo divulgado pela Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso, além das complicações alérgicas e respiratórias, são ressecamento da pele, irritação dos olhos, eletricidades estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos e o aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.
Sangramentos pelo nariz também podem ocorrer, principalmente em pessoas que já sofrem de problemas respiratórios, como rinite e sinusite, devido ao ressecamento das mucosas.
Nesses casos, os médicos recomendam a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas.
Recomendações
De acordo com as recomendações feitas pela OMM, em caso de umidade relativa do ar entre 30 e 20%, é recomendado à população para que evite a prática de exercícios físicos ao ar livre, entre as 11h e 15h, e trate de umidificar o ambiente que ocupa, seja em casa ou no trabalho, por meio do uso de vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água, por exemplo.
A Organização orienta também que as pessoas procurem permanecer o máximo possível em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, e aumentem o consumo de água, mesmo que não estejam sentindo sede, a fim de evitar a desidratação.
Além disso, quando o assunto é hidratação, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos também ajuda, bem como a ingestão de sucos naturais.
Na contramão, o consumo excessivo de chás, refrigerantes ou cafés não é eficaz para evitar a desidratação, pois se tratam de bebidas diuréticas.
Fonte: Midia News
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