O Hospital São João Batista, em Diamantino, está com dificuldades financeiras. O acordo com a Secretaria Estadual de Saúde prevê um repasse de R$ 355 mil por mês, mas desde o início do ano esse dinheiro tem sido repassado a conta-gotas.
A maior fonte de recursos do hospital é por meio dessa verba. “O hospital depende única e exclusivamente do repasse da Secretaria, diferente de outros hospitais. 95% da entrada no hopsital é do Estado, eu não consigo manter com convênios e atendimentos particulares, pois não passa dos R$ 10 mil”, esclarece o Frei Tarcísio, gestor da unidade.
Nos últimos dois meses foram feitos alguns repasses, mas de acordo com o Frei, o valor foi pequeno. “Eles repassam valores muito pequenos, o último de grande expressão foi feito em setembro, um pouco mais de R$ 200 mil”, completou.
Essa situação compromete o atendimento, diz o gestor. “O pagamento do corpo clínico está sendo parcelado; medicamentos não podemos mais fazer a cotação, temos que ver qual fornecedor vai nos vender”, completou.
Contas bloqueadas
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu o bloqueio de R$ 12,3 milhões da conta única do Estado. Tal medida tem como objetivo garantir o repasse imediato das verbas em atraso para as secretarias de saúde de Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo o MPE, somente com o município de Cuiabá a dívida se aproxima dos R$ 10 milhões, em Várzea Grande o valor referente aos serviços de urgência e emergência é de R$ 2,5 milhões.
Texto: Redação / O Divisor
Foto: O Divisor
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