terça-feira, 14 de agosto de 2012

Servidores do INSS podem cruzar os braços em todo o país

Sindicato de Mato Grosso nega que Estado irá integrar o movimento


Possível greve geral vai acarretar problemas,
principalmente, para aposentados
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prometem ser os próximos a integrar a onda de greves dos servidores públicos federais.

 Eles darão início à paralisação dos serviços na quarta-feira (15), quando haverá uma Marcha Nacional da categoria em Brasília, de acordo com o calendário divulgado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). 

 A federação acredita que a paralisação dos serviços na quarta-feira deverá ganhar uma adesão ampla em todos os estados, o que poderá comprometer os serviços nas agências. 

O ato servirá como um “termômetro” para a categoria decidir se dará continuidade ao movimento grevista por tempo indeterminado. Segundo a Fenasps, assembleias realizadas por todo o país já decidiram pela paralisação como forma de reivindicar um reajuste salarial para a categoria, com valor ainda não definido, bem como a realização de concurso público e a implementação de jornada de trabalho de apenas 30 horas semanais. Na segunda-feira (13), os diretores de sindicatos de vários estados se reuniram em Brasília para discutir o movimento, segundo a federação. 

Mato Grosso 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social de Mato Grosso (Sindsprev-MT), Cleones Celestino Batista, o “Ferrinho”, os servidores do INSS no Estado não deverão sinalizar com greve tão cedo, uma vez que o sindicato está cuidando de eleições internas, durante todo o mês de agosto. “Aqui ainda não foi marcado nada. Em Mato Grosso. Eu asseguro, que não terá nada. Se tiver, será depois que ocorrerem as eleições”, afirmou Ferrinho. 

Problemas à vista

Caso a greve seja deflagrada e chegue a Mato Grosso, a população deverá enfrentar dificuldades em serviços comuns como perícias, consultas médicas e acionamento de benefícios como aposentadoria e licença-maternidade. Consultas e perícias agendadas para o período de mobilização também deverão ser reagendados.

Fonte: Midia News

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