Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, esta tarde, pela manutenção, por tempo indeterminado, da greve. A paralisação das aulas na instituição chega cem dias. Segundo informações da assessoria, a categoria local aprovou a nova contraproposta elaborada pelo sindicato nacional que foi encaminhado ao governo federal e quer a retomada do diálogo para que seja assegurada a efetiva estruturação da carreira de docente das universidades federais.
A proposta do sindicato nacional é para a aceitação do "piso proposto pelo governo para o início da carreira do professor graduado em 20h, de R$ 2.018,77, e reduz de 5% para 4% os degraus entre níveis remuneratórios, com evolução uniforme, fatores definidos para remuneração dos regimes de trabalho (20h x 40h x DE = 1 x 2 x 3.1) e percentual definido de cada titulação como parte constitutiva do vencimento básico (aperfeiçoamento = 7,5%; especialização = 18%; mestrado = 37,5%; doutorado = 75%)".
Na segunda-feira (27), às 16h, haverá uma reunião dos docentes com os parlamentares da bancada federal mato-grossense. Os oito deputados federais e os três senadores foram convidados. Já na terça-feira (28), a partir das 8h, haverá um ato unificado, na praça do monumento Ulysses Guimarães, em frente a um shopping da capital. Docentes em greve vão dar uma aula pública.
Conforme Só Notícias informou, duas propostas foram feitas pelo governo à categoria, ambas rejeitadas. A última, prevê reajustes entre 25% e 40% para todos os professores, além de antecipação da data para entrar em vigor. Mesmo com a rejeição da categoria, o governo federal anunciou que ela seria enviada ao Congresso Nacional para votação e aprovação.
Por outro lado, esta semana, os técnicos administrativos da UFMT aceitaram a proposta do governo federal e decidiram encerrar a greve. Eles voltam ao trabalho na segunda-feira (27). Os técnicos administrativos mato-grossenses iniciaram a greve pouco depois que os professores.
Fonte: Só Noticias
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