A Polícia Civil de Mato Grosso informou, há pouco, que os sequestradores Rogério Pessoa Freire, de 27 anos, Jiovani da Silva Lima, 18, e Joab da Silva Pontes, 19, pediram R$ 6 milhões para a família do fazendeiro sequestrado e morto na noite de sexta-feira (17), em Novo Mundo (790 km ao Norte de Cuiabá).
O pedido, segundo a polícia, fora feito com todos os sequestrados já assassinados, mas os criminosos afirmavam aos familiares que todos estavam vivos e os liberariam somente com o pagamento do resgate.
Rogério seria o mentor do sequestro. Ele e os comparsas invadiram a Fazenda Lima, na zona rural de Novo Mundo, assassinaram o vaqueiro Célio Soares da Silva, de 33 anos. Em seguida, sequestraram o fazendeiro Antônio Afanaci Dias, de 60 anos, o filho dele Anderson de Lima Afanaci, 24, e o funcionário Wilson Silveira Santiago, 25.
As vítimas foram transportadas na caminhonete do fazendeiro até uma mata fechada, que fica cerca de seis quilômetros da fazenda. A caminhonete ficou na beira da estrada e foi incendiada.
Os três foram levados para dentro da floresta, por cerca de dois quilômetros, onde foram assassinados de forma cruel, com as mãos amarradas para trás com fitas adesivas. Os bandidos executaram todos com tiros na nuca. O local onde os corpos estavam serviria de cativeiro para o sequestro.
Segundo a polícia, durante o período em que as vítimas estiveram desaparecidas, os criminosos procuraram a família do fazendeiro, que também era proprietário de uma rede de supermercados de Novo Mundo, para pedir o resgate.
O contato foi feito via mensagem de texto pelo celular de Anderson. O serviço de inteligência da polícia conseguiu rastrear o aparelho e chegou até um dos acusados, que delatou os outros dois.
Os bandidos foram descobertos depois de minuciosa investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil, com apoio de policiais civis de Guarantã do Norte (732 Km ao Norte), Polícia Militar de Novo Mundo, Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e Rotam.
Rogério, Jiovani e Joab foram levados para o presídio Ferrugem, em Sinop, onde devem aguardar julgamento pelo crime.
Fonte: Olhar Direto
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