A Casa Memorial dos Viajantes localiza-se na antiga Casa Paroquial, uma construção datada do ano de 1932, idealizada para abrigar a sede da Prelazia de Diamantino. Hoje a Casa Memorial dos Viajantes é uma Instituição vinculada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, fundada no dia 08 de dezembro de 2007 que tem como objetivo pesquisar, organizar, preservar e difundir a memória da cidade.
Para tanto, disponibiliza seu acervo composto de documentos textuais, fotográficos, filmográficos e sonoros para visita.
As Salas:
A Casa Memorial tem seu acervo disponibilizado em 07 salas e dois corredores. São elas:
01 – Quarto Típico: Nesta sala é possível identificar a cultura e os costumes presentes no município de Diamantino. No quarto típico encontra – se móveis e objetos que pertenceram a famílias diamantinenses, desde as mais tradicionais até objetos trazidos por novos moradores que chegaram à cidade nas últimas três décadas, o que faz perceber as várias influências culturais ocorridas na cidade.
02 – Memória Indígena: Sala destinada à memória dos primeiros habitantes da cidade. Nessa sala encontram-se objetos pertencentes a várias etnias indígenas, entre elas os Kayabi, Xavante, Pareci, Rikbáksta, Haliti, Apiaká entre outros.
03 – Memória Jesuítica: Em 29 de março de 1929, o papa Pio XI, criou a Prelazia de Diamantino entregue aos padres jesuítas. Desde então essa congregação é parte integrante da história do município. Eles atuaram intensamente nas missões indígenas e tiveram grande importância na história da educação do município. A Sala da memória Jesuíta traz um apanhado de objetos pessoais que pertenceram aos padres e a igreja católica.
04 – Memória Rondon e Roosevelt: Depois de estar no município de Diamantino em 1907 para instalações das linhas telegráficas, o famoso desbravador Marechal Cândido Mariano Rondon retornou a Diamantino, mas desta vez em uma expedição com o ex – presidente dos Estados Unidos da América, Roosevelt. Nessa sala podemos encontrar fotos, mapas, banners e objetos que lembram e contam a história da famosa Expedição Roosevelt – Rondon ocorrida em 1914.
05 – Memória ex-intendentes e ex-prefeitos: Sala destina á memória de nossos ex-governantes. Nessa sala encontra-se 17 quadros e objetos pessoais dos ex-prefeitos e intendentes que governaram a cidade de Diamantino desde 1942 até a data atual.
06 – Memória Langsdorff: No ano de 1828, Diamantino recebeu a expedição científica do barão Georg Heinrich Von Langsdorff, organizada pelo Império Russo. Langsdorff passou cinco meses em Diamantino junto com toda sua comitiva. A expedição percorreu cerca de 17 mil quilômetros em todo o país entre os anos de 1821 a 1829, desde o Rio de Janeiro até o Amazonas. A equipe da expedição tinha, além do próprio Langsdorff, que era médico, um botânico, um astrônomo e cartógrafo, um zoólogo e dois pintores, fazendo registros valiosos da natureza brasileira e do seu povo, consistindo-se no mais completo inventário do Brasil do século XIX. Nessa sala é possível contemplar banners contendo mapas, trechos do diário de Langsdorff, réplicas das aquarelas pintadas pelo pintor da expedição Hercules Florence bem como livros relacionados à expedição Langsdorff. No site da Prefeitura de Diamantino encontra-se a galeria virtual da expedição http://www.diamantino.mt.gov.br/ .
07 – Sala de Múltiplo Uso: Sala onde se encontra móveis, objetos, quadros e fotografias relacionados à cultura e o cotidiano do diamantinense.
08 – Corredor: Nos corredores contém fotos da Missão Anchieta e da Prelazia de Diamantino, fotos da Comissão Rondon, bem como banners com dados históricos da cidade e de escritores.
Mais informações: (65) 3336-1003
Fonte: Assessoria de Imprensa
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